Quis urgentementedeixar-te, quem sabe,para depoisadiei teu caloradiei teu amoradiei nós dois Firmei compromissode não mais te verpois quis te tertodos os diasadiei a alegriade sermos nós dois Correndo contra o solo vi nascer na manhãdo dia que passouadiei o que podiaem que marquei o diaque agora chegou Abri a porta de saídanão deixei nada pra … Continue lendo Adiei nós dois
Categoria: POEMAS
O que sabes de mim?
Como falas assimse nem me vistes uma noitee dizes ferir-te como açoitea saudade que tens de mim? Como ousas dizer meu nomenos bares que clamam na madrugadaminha presença torpe, apaixonada, e dizes que isso a deixa insone? Dizes como os que me conhecempelo pouco que lestes de mim,mas se muitas vezes nem são assimas tempestades … Continue lendo O que sabes de mim?
Até um dia
Me guarda um cafuné e aquele teu café, pois quero um dia voltar. Não sei como e nem quando, mas deixo no peito o encanto que tu fizeste despertar. Deixa minha xícara emborcada, deixa uma cadeira sobrando à mesa e deixa de lado essa tristeza, pois tudo há de passar. Guarda com gosto a alegria, … Continue lendo Até um dia
Para os olhos teus
Não, meus versos não sãopara teus olhos rasos,que veem na vidauma sequência de acasosquando na vidanada acaso é. Meus versos sãopara os que à beira-maragradecem conscientesde que o sopro da Terraque infla seus pulmõesvem de outro continente. Não, meus olhos não sãopara teus versos rasosde quem sempre teve tudo e a felicidade tornou-se banal. Meus … Continue lendo Para os olhos teus
Desculpa se disse que te amo
Desculpa se disse que te amode repente, sem te deixar escolha…eu também não tive igual.Por favor, desculpe meu deslizeminha redundante tolicede amar sempre desigual. Desculpa se disse que te amose fiz assim como quem diz,causando-te surpresa e espanto,antes dos seus desencantos,que você me faz feliz. Desculpa, mas é que háno sereno do meu olharurgência como … Continue lendo Desculpa se disse que te amo
O poema que não escrevi
Resta-me a lembrança de tie os versos que virãoque não sei se serãode amor ou de desilusão. Resta-me em segredoo verso que se atreve,a lembrança das mãos,os olhares que não maisse encontrarão,a felicidade de acharteu cheiro em minha pele. Resta-me a lembrançada sensação de compreensão,de que neste fluxo de alienaçãoencontrei alguém, também,andando na contramão. Resta-me … Continue lendo O poema que não escrevi
O que cabe no peito
Olho para dentro de mim e encontroum pedaço de poema, um conto,a história incompleta de uma vida.Dentro de mim não há conselho,apenas reflito diante de um grande espelhoos detalhes que perco de uma história sofrida. Olho para dentro de mim e não há corsó o preto e o amargor da dor,que sonho cessar um dia.Dentro … Continue lendo O que cabe no peito
Canela e maçã
Sou feito de paixões repentinas,amores e sonhos arrebatadores.Assim que nasce o broto,já vejo-me colhendo as flores. E como são belas as floresque nascem no jardim da esperança!Atrevo-me e te chamo para rodarsem mesmo saber como se dança. Eu não tenho medo,Brinca comigo de amar,faz aquele amor gostoso da amanhãama comigo como se fosse ficare deixa … Continue lendo Canela e maçã
O amor que nunca vivi
Me flagro tendo saudadede amores que nunca tive.Há, porém, quem duvideque se tenha saudade assim. Para o espelho ensaio o discurso,conto a empolgante paixão em curso,de uma declaração de amor promovida,que nunca existiu, nunca, em vida,que nunca, nunca, se deu em mim. Agora, todo os diaspasso café com alegriapensando no meu maior amor,a minha mais … Continue lendo O amor que nunca vivi
Meu horizonte
Olha para o horizonteleva um candeeiroe me espera voltarsem pensarque é engano.Quem sabedaqui a pouco,talvezalgunsanos. Julia, tua filha,terá 11 primaveras.Nosso tempo contamosquando o vento, enfim,trouxer minhas velas. Mas para tua cama,quentepara as tuas pernas,rentes, meu amor,irei voltar. Tu sabe, meu bem,que meu amor...é que meu amorflutua. Ao voltarlerei meus poemasenquanto tume ouve nua. Sem o … Continue lendo Meu horizonte